Justiça do DF aumenta pena de mãe presa por matar filha para 40 anos

26 de novembro de 2025, às 19:59, atualizado às 19:59. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) publicou, na segunda-feira (24/11), o acórdão que aumentou a pena de Laryssa Yasmin Pires de Moraes, a mãe de uma criança de 2 anos que foi morta no ano de 2020. A pena foi aumentada para 40 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão. Laryssa está presa desde a sentença proferida pelo Tribunal do Júri em 16 de maio de 2023.

Contexto e antecedentes

O crime ocorreu em fevereiro de 2020, em Vicente Pires, no Distrito Federal. Laryssa Yasmin Pires de Moraes confessou o crime, inicialmente, mas depois voltou atrás e acusou o ex-companheiro e pai da criança, Giuvan Felix Araújo Costa, de participar do crime. No entanto, a Polícia e o Ministério Público não encontraram indícios de que o pai da criança estivesse envolvido no homicídio. Laryssa sustentou que havia motivos para cometer o crime, que estavam relacionados à disputa pela guarda da criança. Além disso, ela tentou modificar a cena do crime para dificultar a investigação.

Números relevantes e implicações

A pena inicial foi de 28 anos, um mês e 15 dias de reclusão pelo crime de homicídio e três meses de detenção pela lesão corporal. No entanto, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) interpôs recurso para aumentar a pena. A defesa de Laryssa também entrou com recurso contra a sentença. O MPDFT destacou que, considerando os benefícios previstos na lei de execuções penais, Laryssa entraria em regime semiaberto com cerca de oito anos, já que ela trabalha e estuda. A decisão do TJDFT aumentou significativamente a pena imposta à condenada, refletindo o grau de gravidade do crime cometido.

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