A Operação Azimut, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira, teve como alvo um grupo de hackers que roubaram R$ 19,2 milhões de uma empresa do setor de recebíveis e pagamentos. A investigação, conduzida pela 2ª Delegacia de Crimes Cibernéticos, apurou que os criminosos utilizaram credenciais legítimas, porém obtidas de forma irregular, para acessar o sistema da companhia e realizar movimentações financeiras não autorizadas. O grupo adquiriu pelo menos sete carros de luxo com o dinheiro roubado e movimentou uma quantia impressionante de R$ 6,8 bilhões em apenas dois anos.

A ação da polícia cumpriu 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão nas cidades de Hortolândia, Campinas e São Paulo. Até a última atualização da reportagem, sete pessoas já haviam sido presas. Os alvos desta fase foram os verdadeiros beneficiários das empresas e escritório de contabilidade. A investigação apontou que o grupo criminoso já atuava há algum tempo, empregando uma estrutura complexa para lavar recursos do crime e aplicar novas fraudes contra instituições financeiras. Além disso, os investigadores identificaram outras fraudes conectadas ao mesmo núcleo criminoso, que teria executado ataques semelhantes contra bancos e empresas do setor financeiro.

A análise das transações financeiras permitiu que a polícia identificasse a empresa beneficiária de R$ 7 milhões do valor roubado. A movimentação financeira bilionária indica que o grupo criminoso possuía uma estrutura complexa para lavagem de dinheiro e aplicava golpes contra instituições financeiras. A Operação Azimut é a segunda fase da investigação, que começou em julho com a prisão de laranjas que eram utilizados para cadastrar as empresas envolvidas no esquema. Os investigados podem responder por organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro, com penas que ultrapassam 30 anos de prisão.

A apreensão de pelo menos sete carros de luxo adquiridos com o dinheiro roubado também foi um dos resultados da operação. A polícia destacou que a investigação foi complexa e exigiu a utilização de técnicas especializadas para identificar os responsáveis pelo esquema criminoso. A quantia de R$ 19,2 milhões roubada é considerada significativa e demonstra a necessidade de medidas de segurança mais eficazes para prevenir esse tipo de crime. A Operação Azimut demonstra o esforço da polícia em combater o crime cibernético e proteger as instituições financeiras e empresas do setor.

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