Nesta segunda-feira (8/12/2025), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) está prestes a votar a decisão que determinou a prisão do seu presidente, deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em setembro de 2024. Bacellar foi preso preventivamente na última quarta-feira (3/12) sob a suspeita de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun. A operação havia como alvo a cúpula do Comando Vermelho (CV) e resultou na prisão do deputado estadual TH Joias, acusado de ser o braço da facção criminosa dentro da Alerj, sendo suspeito de lavar dinheiro e negociar armas e equipamentos antidrones com a organização.
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Nesse contexto, Bacellar negou qualquer relação além da institucional com TH Joias. Em depoimento à Polícia Federal (PF), afirmou que nunca havia visto o deputado estadual na vida antes de ele tomar posse e que, subsequentemente, construíram uma relação apenas natural. Como presidente do Parlamento, Bacellar declarou que tinha que atender a todos os deputados indistintamente. No entanto, é importante observar que ele foi preso preventivamente sob suspeita de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, o que pode sugerir que havia uma relação mais profunda entre ele e TH Joias. Além disso, o vídeo que o Metrópoles teve acesso mostra TH Joias demonstrando preocupação sobre o que retirar de sua casa, por saber que seria alvo de uma operação da PF, e que o registro teria sido destinado a Bacellar.
A prisão de Bacellar tem implicações institucionais significativas e pode afetar a estabilidade política do estado. Como presidente da Alerj, ele ocupava um cargo de grande autoridade e influência. Sua prisão pode sugerir que há um problema de corrupção ou de manipulação de informações sigilosas em alto nível dentro da Alerj. Além disso, a decisão do ministro Alexandre de Moraes de determinar a prisão de Bacellar é um exemplo da determinação do Poder Judiciário em combater a corrupção e proteger o Estado de Direito. A votação da decisão que determinou a prisão de Bacellar na Alerj é um passo importante para esclarecer a situação e determinar o curso das investigações.
A votação na Alerj também pode ter consequências práticas significativas. Se a decisão de prisão for confirmada, Bacellar pode ser levado a julgamento e condenado, o que pode afetar sua capacidade de exercer qualquer cargo público no futuro. Além disso, a investigação e julgamento de Bacellar podem ajudar a esclarecer a situação dentro da Alerj e proteger a integridade da instituição. A votação também pode ter implicações políticas mais amplas, podendo influenciar a estabilidade político-partidária no estado e o desempenho eleitoral das forças políticas envolvidas.